Louvor Art #02

   Senhoras e senhores, apresentando o segundo Louvor Art, que tem a missão de divulgar diversas formas de manifestações de adoração. Eis 'ae' esse texto incrível, de uma escritora incrível que vai me matar quando ler isso. O texto fala por si só, então leiam.
Obrigado Bruna Sant'anna por compartilhar :D Que Deus continue te abençoado e te dando graça pra escrever muito mais.



O Deus da caneta vermelha



Apresentou-se calmamente a mim. Possuía uma simplicidade quase constrangedora. Era como fogo e água: tudo ao mesmo tempo. Como de calças jeans para que eu não me assustasse, além de que sempre falava com as pessoas com uma expressão facial que nunca tinha visto. Era Ele, tinha que ser Ele.
Veio até mim já sabendo meu nome. Quando olhou em meus olhos, algo estranho ocorreu: olhava coração. Mas como pôde ter feito aquilo? Em meus olhos, vi meus segredos, vi meus sonhos e meus próprios pecados escondidos. Ele me via. Jesus me via, enxergava-me totalmente, sem tarjas, sem rótulos: apenas eu – o que era, e o que escondia ser -, mas era isso que mais me assustava.
Percebendo meu desconcerto, Ele levou-me até uma sala de cinema. Sim, Jesus me levou até uma sala de cinema. Eu pensei, inquieta: o que poderia estar acontecendo? É agora que eu morro? Ele vai dizer que está decepcionado comigo, que não esperava tudo isso de mim... Quando penso em fugir, Ele pega minha mão. Acabou, vou ser levada para o tronco, penso.
Um filme começa. E não, não era  paixão de Cristo. Não era nenhuma longa metragem que você queira ver. Era minha vida.  Era minha mente... Meus pensamentos mais tenebrosos expostos ali, uma eternidade de horror. Meus pecados? Estavam ali também. Todas as palavras inúteis, maldosas e desconcertantes? Tudinho. E eu Jesus, num silencio mortal. Não ousava fitá-lo. E Ele continuava a assistir o filme, sem encarar-me uma única vez.
Começo a chorar e balbucio: Jesus, mas... Desculpe-me. Ele então, curiosamente, se levanta daquela cadeira e por incrível que pareça não estava com um chicote. Ele vai até uma outra sala e leva a mim uma grande pilha de arquivos.
Uma papelada volumosa estava agora em minhas mãos e chamava-se “Bruna Sant’Anna”. Tinha de ser a minha sentença... Depois que Ele viu tudo aquilo, era a única resposta que me ocorria. Então, comecei a ler. O primeiro volume chamava-se pecados (e estava com um tamanho considerável). O segundo, “Pensamentos Impuros”. Lendo um a um, chego no oitavo, aliviada, já que se chamava: “pessoas a quem evangelizei”. Mas havia um vergonhoso problema: nele, estavam escritas apenas quatro frases.
Ao fim de cada doloroso documento, havia uma assinatura em uma lacuna destinada ao responsável daqueles atos, e já que o documento tinha meu nome, lá estava minha assinatura. Era culpa minha. TUDO aquilo. Podia ficar pior?
Eu estava desesperada. Primeiro, Ele me mostra aquele filme pavoroso, e agora um arquivo com todas as minhas besteiras descritas (detalhadamente). Queria apagar tudo aquilo, voltar ao passado, me esconder, fugir. Afinal, quem estava ali, era Jesus... Poderia ser mais constrangedor?
Mas, pouco antes do meu provável surto, Jesus pega uma caneta vermelha. E, para minha surpresa, retira carinhosamente os arquivos da minha mão e põe no seu colo. Olha pra mim, mansamente sorri e começa a assinar um por um, na lacuna onde estava meu nome, inclusive o histórico mais horrível de todos eles. Ele lia, não se espantava e desenhava o Seu nome em cima da minha assinatura. Em vermelho. Em intenso e constrangedor vermelho.
Foi assim que nos conhecemos.
Ele tomou o prejuízo pra si, ao olhar em meus olhos. Ao olhar-me, compadeceu-se, e assumiu a divida que me pertencia. Apagou meu nome do arquivo com sangue, e o sangue de inestimável valor. Descobriu minha vida, e assim eu pude me descobrir. Experimentei da sala de cinema, de leitura do arquivo, mas não fui acusada. Fui amada. Ele é o Deus que quebra paradigmas, que me vê por completo sem se assustar. A água viva. A vida. O Deus da caneta vermelha.
                                                                 Bruna Sant'Anna

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Vida Eterna

“Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Orar é simplesmente falar com Deus. Ele conhece você. O que importa é a atitude de seu coração, sua honestidade. Sugerimos que você ore em voz alta (se possível) a seguinte oração:

“Querido Deus,

Eu sei que eu sou um pecador e preciso do seu perdão.

Creio que morreu pelos meus pecados.

Eu quero me afastar dos meus pecados.

Agora eu te convido a entrar no meu coração e na minha vida.

Quero confiar e segui-Lo como Senhor e Salvador.“

Essa oração é um desejo do seu coração?
Se sim, então ore em voz alta (se puder),
e como Jesus prometeu,
Ele entrará em sua vida.